Valentine’s Day

Livro Coração

Para nós, um dia comum, mas para os Estados Unidos e alguns países da Europa, dia 14 de Fevereiro é Valentine’s Day (Dia de São Valentim). É uma data comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre os casais, o que nós conhecemos como Dia dos Namorados.

Pois é, a essa hora  restaurantes e motéis de várias partes do mundo estão lotados de casais apaixonados, trocando cartões, chocolates, presentes, promessas, juras eternas de amor, lingeries e orgasmos.

Confesso que sempre encarei o Dia dos Namorados mais como uma data comercial do que outra coisa, e não deixa de ser. Mas, um pouco de romanstismo de vez em quando é bom, né? E ninguém pode negar que, comercial ou não, esse dia tem seu encanto e beleza.

O que me surpreende é o fato de eu nunca ter parado para pensar na origem dessa data, até agora. Resolvi pesquisar e acabei descobrindo algumas versões, mas ao que tudo indica, ninguém sabe ao certo qual delas é a verdadeira.

Especula-se que São Valentim tenha sido um bispo romano que ajudava a unir casais secretamente, até ser descoberto e condenado à morte. Antes de morrer, conheceu uma jovem cega, por quem se apaixonou e foi correspondido, logo depois, ela  recuperou a visão milagrosamente. Segundo os registros históricos, São Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270 d.C.

Nos países do Hemisfério Norte o amor é celebrado neste dia em homenagem a São Valentim. Já no Brasil a data é comemorada no dia 12 de junho, como sabemos, por ser véspera do dia 13, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro.

Beta também é cultura, viu? Não parece, mas é. É que, de vez em quando, baixa um santo muito culto em mim: o Santo Google! Sou devota assumida… :-p

Por um mundo mais cheio de amor, vamos comemorar hoje, no dia 12 de junho, amanhã, depois e sempre. Felizmente não dependemos de datas comemorativas, que acontecem anulamente, para lembrar o quanto é gostoso e saudável amar.

É só dar mais um pouco mais de atenção à suas mãos entrelaçadas às mãos dele(a), aos beijos apaixonados no escuro do cinema, aos sussuros ao pé do ouvido, aos olhares que confidenciam, ao abraço inesperado no meio de uma noite de sono, às palavras doces que você ouve dela(e) quando menos espera, às demonstrações de afeto que dispensam palavras, aos sonhos compartilhados, à cumplicidade no momento mais delicado, ao companheirismo nos momentos mais importantes, à presença mesmo que na ausência, à existência de alguém disposto a viver a sua vida, e a deixar você viver a dele(a) também.

E mesmo se não tiver comemoração hoje, amanhã ou depois, simplesmente…

“…Jogue suas mãos para o céu
E agradeça se acaso tiver
Alguem que você gostaria que
estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê…”

Às vezes, só isso basta.

Roberta Simoni

2 comentários sobre “Valentine’s Day

  1. Uma lágrima serelepe quase saltou do canto do meu olho direito. (tsc tsc tsc)

    E não é que este sentimento brega que é o amor, o estar ‘in love’ que nos deixa bobos e sentimentais é a coisa mais importante no fim das contas.

    Então, comemorações mil a todos nós…sempre.

    (Mesmo que sozinhos, como estou no momento…rsrrsrsrs)

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