Nós temos pânico de insetos menores que o nosso dedo mindinho. Ficamos de TPM e não somos presas nem consideradas uma ameaça à sociedade por isso, mesmo sabendo que, às vezes, até fazemos por merecer. Nós amadurecemos mais cedo do que os homens, e, apesar de reclamarmos, gostamos de ser um pouco “mãe” deles de vez em quando.
Nós sangramos mensalmente e, mesmo assim, não morremos. Somos fortes e mais resistentes à dor. Somos nós que damos a vida a outro ser humano. Sentimos a dor do parto. Sofremos de cólicas. Sexo frágil? Só porque choramos por tudo – e por nada? Somos emotivas, exageradas, ansiosas, confusas, inseguras, perfeccionistas, vaidosas, eternamente insatisfeitas com nosso cabelo, nosso corpo, nosso peso, nossa aparência. Nunca temos roupas suficientes, nem atenção.
Temos orgasmos múltiplos. Adoramos comprar lingerie, receber flores. Somos românticas. Necessitamos de demonstrações de afeto constantes. Precisamos de chocolate para viver. Queremos ser compreendidas pelos homens quando não compreendemos a nós mesmas.
Tentamos esconder espinhas, rugas, olheiras, celulites, estrias e ciúmes. Acreditamos em cremes “anti-envelhecimento”. Pintamos as unhas (quem inventou isso?). Odiamos, odiamos, odiamos com todas as forças, todas as baratas do mundo. Nos equilibramos em cima de saltos altos assustadores. Falamos demais. Ouvimos de menos.
Estamos por trás (ou à frente) de homens de sucesso. Não precisamos, necessariamente, pagar a conta, dividir já é o bastante. Não broxamos. Temos ataques nervosos e damos gritinhos histéricos quando encontramos uma amiga querida. Mesmo não assumindo, observamos outras mulheres, reparamos na roupa, no estilo. Gostaríamos de afogar a Gisele Bundchen na privada. Não ficamos doentes quando o Flamengo perde. Não somos orientadas geograficamente…
Mulheres, mulheres… ah, as mulheres! “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.”, e nós também.
Parabéns a todas pelo nosso dia, que, na verdade, é todo dia.
Roberta Simoni
Parabéns por muitas vezes compartilhar conosco esse conhecimento proveniente dessa maneira fantástica de ver o mundo de vocês, mulheres!
Bjos!
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Bonito texto.
parabéns!!!
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beiju pra todas nós, todos os dias!
obrigada por achar um tempinho para me ler e escrever!
aqui as férias começram meio ruins, espero que melhorem!
até mais!
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“Mas eu sei lá…eu sei que não sei..Eu gosto é de mulher!!!” rsrsrs
Ótima síntese sobre um universo que se expande e se distorce em diversos paradoxos. Paradoxos que se tornam autênticos quando refletimos sobre a existencia deste ser pelo qual nascemos e sem o qual não viveríamos.
Beijão querida Beta. E Parabéns pelo seu dia (que, por Justiça, são todos. Graças a Deus!)
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Minha linda!!!
Nem me fale em saudade… oh palavrinha danada essa… oh sentimento que não cabe no peito!
Obrigada pelos elogios! Vc é uma pessoa muito carinhosa e muito gentil. Mas perái, não disfarça, não. Fala de mim e de Igor, mas seus textos são maravilhosos. Uma leitura muito prazerosa!
Vc tbm escreve divinamente bem e sabe disso!
Confesso que quando escrevi sobre os poucos momentos que passamos juntas, tbm me emocionei! Ai, ai…
Me diz, até quando vc fica em Cabufa? Me avisa pelo orkut ou pelo blog se der. Quero muito te ver…
Beijos, Betinha!!!
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Como sempre…perfeitas palavras! Lindo texto (como todos os outros)…vamos reuní-los e fazer um livro? Eu faço o Marketing…tenho certeza que vai virar Best-seller…e eu terei uma amiga famosaaaaaaaaaaaa…Parabénssss
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Parabééééns para nós!!! eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
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Kd tu? Tá parecendo eu demorando a postar no blog!
Saudade tb
bjs
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Saudade danada por onde vc anda menina? beijussss,por tudo que vc escreve deve estar enchendo la poupança,hihiihhhhhiii
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Nooooossa amiga! AR-RA-SOU, adorei me ver, em partes, no texto, porque odeeeeio receber flores, deve ser meu lado macho kkkkk
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Texto da categoria “autobiografia coletiva”, se q isso existe, kkkk… FANTÁSTICO!!!
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