“(…) As vezes apareciam raparigas. Oportunidades. Bem intencionadas. Dispostas a esquecer que eu já tinha vivido o meu ‘grande amor’ – como chamam ingenuamente ao amor da nossa vida. Bonitas. E colaboradoras. Se o amor não chamava por mim, chamavam elas. Aos gritos, se fosse preciso. Umas diziam ‘Ama-me’, outras ‘Nem que seja só um bocadinho’ e havia algumas, muito boas raparigas, que facilitavam mais ainda: ‘Não me importo se não me amas. Deixa-me é eu amar-te.’ Foge. Essas eram as piores.
As figuras que eu fiz. Até ficar azul de lhes explicar que, se eu ficava parado, sem saber por onde andar, era por estar preso a um passado que nunca mais chegaria ao fim. E elas, logo: ‘E entretanto?’
Era uma boa pergunta. ‘Bem, entrentanto…’
Às vezes julgo que, de todos os tempos que temos, os entretantos são os mais menosprezados.”
(O Amor é Fodido – Miguel Esteves Cardoso)
“Até ficar azul de lhes explicar que, se eu ficava parado, sem saber por onde andar, era por estar preso a um passado que nunca mais chegaria ao fim. E elas, logo: ‘E entretanto?’”
Sei exatamente o que é estar preso a um passado que não conhecerá seu desfecho…
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Saudade de passar por aqui e ler seus lindos posts.
Entretando, quero mesmo saber: tá melhor?
Um bj
C
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Oi, Carlinha… eu também estava com saudades de passar por aqui e escrever, mas o tempo vai consumindo a gente, né? Enfim…
Eu tô bem, minha flor. Não estive mal, não, viu? Irritadiça sim, é verdade. Mas isso, te confesso, nem é coisa tão rara de acontecer… rs rs rs
Obrigada pela preocupação, viu? Beijos.
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E quando o passado ainda se faz presente???……… Continuo trabalhando os entretantos…
Adorei o post! =)
Um abraço!
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Roberta passei para conhecer seu blog ele é not°10, show, espetacular desejo muito sucesso em sua caminhada e objetivo no seu Hiper blog e que DEUS ilumine seus caminhos e da sua família
Um grande abraço e tudo de bom
Ass:Rodrigo Rocha
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